22 de janeiro de 2014

JESUS, O DOM DA VIDA

"Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna". João 4.14

 

Cristo busca mesmo aquelas pessoas que desceram ao nível mais baixo da degradação humana. Observemos o Senhor junto ao poço de Jacó, em Samaria. Cansado da viagem, Ele sentou-se para descansar. Chegou, então, uma mulher que veio para apanhar água em uma hora incomum do dia. Ela provavelmente não desejava encontrar ninguém, pois, tinha uma péssima reputação.
Mas Jesus não a tratou como seus vizinhos a tratavam: com desprezo. Ele demonstrou interesse por ela. Na verdade, Ele tomara aquele caminho por causa dela.
Ele Pediu água para beber. Ela se surpreendeu por Ele ignorar a antiga rivalidade entre samaritanos e judeus. Mas a conversa tomou um rumo diferente: ela nunca Lhe serviu a água, pois estava fascinada pelas palavras de Jesus.
"Se tu conheceras o dom de Deus". Ela jamais ouvira isso antes. Ele sabia o que aquela mulher mais necessitava; o dom de Deus, a água viva. Em outras palavras, um tipo de vida que ela nunca experimentara.
Ainda hoje, Jesus Cristo, o Salvador, do mundo, pode mudar radicalmente a vida não só dos excluídos da sociedade, mas de todo aquele que está dominado pelo pecado e se achega a Ele. Não importa quem seja. Enquanto estivermos aqui nessa terra Jesus nunca irá desistir de procurá-los e ama-los. 


Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
João 4:14
Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
João 4:14
Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
João 4:14

1 de janeiro de 2014

Retrospectiva Cristã 2013

O ano que se encerra à meia-noite de hoje, 31 de dezembro, foi marcante para o público evangélico por conta de intensas discussões a respeito da liberdade de crença e expressão, embates com ativistas gays, polêmicas sobre racismo e homofobia que cercaram o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), novela com personagem evangélica, entre outros.
Talvez o evento mais chocante do ano tenha sido a prisão do pastor Marcos Pereira, líder da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), acusado de estuprar fiéis de sua denominação. Mesmo com pontos obscuros na investigação, como as denúncias de depoimentos forjados contra Pereira, o pastor foi condenado em primeira instância e está preso no complexo penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro.
Os holofotes sobre Marco Feliciano também foram intensos e acusatórios. O pastor da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento e deputado federal virou o centro das atenções políticas quando foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.

Feliciano já era velho adversário dos ativistas gays, que com sua exposição, passaram a atacá-lo de forma mais acentuada, repercutindo antigas declarações do pastor sobre homossexualidade, e acusando-o de racismo, por ter dito certa vez que, na teologia, há uma linha de pensamento que defende a teoria de que descendentes de Noé, amaldiçoados por seu patriarca, tinham ido habitar a África.
As declarações, inoportunas para o canal que Feliciano usou – o Twitter – foram propagadas fora de contexto e se tornaram combustível para a maior pressão política e social que se tem notícia de que um único deputado tenha sofrido. Firme, o pastor resistiu ao cargo e ainda desafiou, em troca de sua renúncia, o Partido dos Trabalhadores – legenda esta que foi sua maior adversária na CDHM – a retirar os parlamentares João Paulo Cunha e José Genoíno, condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
O mandato de Feliciano à frente da CDHM terminou com o pastor sendo portador de alto capital político, convidado por diversos partidos para sair candidato nas eleições de 2014. No entanto, Marco Feliciano optou por permanecer em sua legenda, o PSC, e tentar a reeleição na Câmara. Há quem acredite que as urnas reservam aproximadamente 1 milhão de votos para o pastor. A conferir.

Embora as eleições para os cargos públicos terem acontecido em 2012, na denominação Assembleia de Deus o novo presidente foi eleito este ano. O pastor José Wellington conseguiu vencer Samuel Câmara com 9.003 votos contra 7.407. Wellington foi reeleito e continua como líder da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, a CGADB.
Com as eleições para 2014, quando a presidente Dilma Rousseff (PT) tenta a reeleição, também foi fator importante para a derrubada do polêmico PLC 122, projeto que tramita há mais de uma década no Congresso Nacional e que previa, segundo a maioria dos líderes evangélicos do país, “privilégios para ativistas gays” em detrimento de direitos constitucionais universais a todos os brasileiros.

Preocupada em manter o apoio de correntes dentro do meio evangélico, Dilma pediu aos senadores que votassem o PLC 122 apenas após as eleições. O pedido, acatado pela bancada governista, foi logo esquecido após a decisão dos senadores de apensar o projeto ao texto do novo Código Penal, que vem sendo costurado no Senado com a ajuda de renomados juristas.
Dessa forma, o PLC 122, proposto pela ex-deputada Iara Bernardi, foi enterrado politicamente. A derrota irritou um dos principais ativistas gays do Brasil, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). Há a possibilidade de que suas propostas retornem em forma de artigos no novo Código Penal, mas a discussão em torno do tema será extensa e demorada.
Um dos que mais comemoraram o fim do PLC 122 foi o pastor Silas Malafaia. Conhecido por seu empenho contra o projeto, o pastor organizou uma manifestação pacífica em Brasília no dia 05 de junho, reunindo inúmeros artistas gospel e milhares de fiéis em frente ao Congresso Nacional, para pedir a preservação da liberdade de expressão, religiosa, defesa da família e da vida.
Na política, o pastor deu o tom de sua postura ao expressar-se publicamente contra o PT na esfera federal, e zombar do partido após o anúncio de Marina Silva como integrante da candidatura de Eduardo Campos (PSB) ao Palácio do Planalto. À época, o pastor usou o Twitter para provocar a legenda: “Chora PT”.
No cenário cristão, Malafaia se viu estampado como um dos cinco líderes religiosos mais ricos do Brasil pela edição nacional da revista Forbes. O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) foi apontado como proprietário de uma fortuna de US$ 150 milhões, logo atrás do apóstolo Valdemiro Santiago, que teria patrimônio equivalente a US$ 220 milhões e do bispo Edir Macedo, proprietário da TV Record e supostamente de valores que chegariam a US$ 950 milhões. Completavam a lista da Forbes o empresário e missionário R. R. Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus e “dono” de US$ 125 milhões; e o casal Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo. Juntos, Estevam e Sonia, seriam donos de aproximadamente US$ 65 milhões.
A fortuna atribuída a Valdemiro Santiago teria chamado a atenção de outros integrantes da Igreja Mundial do Poder de Deus e virado protagonista de um escândalo interno na denominação. Desvios de dízimos e ofertas teriam aberto um rombo nas contas da igreja e resultado no afastamento do bispo Josival Batista, braço direito do apóstolo e responsável pelas contas da igreja. Batista foi transferido para Portugal, enquanto que outros 100 pastores, subordinados a ele, foram afastados de suas funções.

As dívidas da Mundial teriam chegado a R$ 21 milhões, e a maior parte do valor seria de aluguéis das programações de emissoras do Grupo Bandeirantes, como o Canal 21 e a própria Band. Com a falta de pagamento, a denominação neopentecostal perdeu os horários que ocupava para sua maior concorrente, a Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo.
Sem espaço nas principais emissoras em que veiculava seus cultos, Valdemiro apostou na exposição de sua imagem, e encontrou guarida no SBT, emissora que há tempos ele sonda para ocupar a grade de programação nas madrugadas. Embora suas tentativas venham sendo rechaçadas, Valdemiro ajudou o SBT a derrubar a TV Record – emissora de seu adversário, bispo Macedo – durante um domingo, quando participou do programa Domingo Legal. A boa performance rendeu outros dois convites: uma entrevista ao apresentador Ratinho, seu antigo desafeto, e uma participação no Programa Silvio Santos, ao lado do homem do baú, que ainda não foi levada ao ar.
O público evangélico viu, em 2013, a Globo mergulhar de cabeça na sua estratégia de buscar aproximação com o público evangélico. Os executivos da emissora da família Marinho não sabiam, no entanto, que a piscina era rasa. As empreitadas com o Festival e Troféu Promessas foram fracassadas. O primeiro, registrou a menor audiência desde que foi lançado, e o segundo, teve sua festa de premiação cancelada por causa dos custos.
A maior ambição das Organizações Globo era substituir a falida Expocristã com sua Feira Internacional Cristã (FIC), porém a iniciativa também não saiu como esperado, e provavelmente a FIC não tenha uma segunda edição. A estratégia mais bem sucedida até o momento é a criação de um núcleo evangélico na novela Amor à Vida, escrita por Walcyr Carrasco. O sucesso – se o critério de avaliação for a audiência – da personagem Gina, convertida ao Evangelho, resultou no retorno à trama do personagem Efigênio, como pastor de uma igreja apresentada pela novela sem caricaturas. As redes sociais, que antes eram palco de críticas à emissora por conta das personagens evangélicas caricatas, não registraram protestos contra o folhetim.
No âmbito internacional, temas como perseguição e intolerância religiosa tem sido manchete nos principais veículos de informação voltados ao público cristão. Um dos ícones cristãos do século XX, o evangelista Billy Graham (conhecido por superar barreiras de perseguição religiosa mundo afora e anunciar o Evangelho), pregou seu último sermão aos 95 anos em novembro, numa edição da Cruzada Minha Esperança que foi planejada durante meses por seus auxiliares. Com a saúde debilitada, Graham esteve internado duas vezes esse ano por conta de problemas respiratórios, e seu filho caçula, o pastor Franklin, pediu oração por seu pai.
A Igreja Católica assistiu a eventos inéditos em sua história recente, como a renúncia do papa Bento XVI e a eleição a pontífice do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, que já havia sido cotado para o cargo em 2005, durante o conclave que definiu Joseph Ratzinger como sucessor de João Paulo II.

Carismático, Bergoglio escolheu ser chamado Francisco, em referência ao religioso que inspira os integrantes das organizações franciscanas dentro da Igreja Católica, e conquistou a simpatia do mundo com seu jeito simples e sua mensagem de humildade. A primeira viagem do novo papa foi ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que reuniu milhões de católicos no Rio de Janeiro.

23 de outubro de 2013

Seção: Não contribuem em nada para o Evangelho

Pastor Marco Feliciano diz que se sair candidato a presidente em 2014, pode mudar curso da eleição: “Mando para segundo turno qualquer um”


Feliciano voltou a reafirmar que apoia a pré-candidatura do pastor Everaldo Pereira ao Planalto, mas disse que, caso seu colega de partido desista da corrida, ele poderia tentar se candidatar: “O futuro a Deus pertence [...] E tudo pode acontecer. Me chegam informações de que a ouvidoria do partido recebe hoje uma média de mil ligações diárias. Dessas mil, 1001 é perguntando o motivo de eu não ser o candidato a presidente pelo partido. Então, eu não sei o que pode acontecer daqui para frente. Hoje, eu sou apenas um pré-candidato à reeleição como deputado federal. Até o Senado foi cogitado, só que o problema do Senado em São Paulo é que nós temos 30 milhões de eleitores, e há uma vaga só. Então, para ser eleito, precisaria ter, no mínimo, de dez a onze milhões de voto. E com dez a onze milhões de votos, eu sou candidato a presidente. E tendo isso, eu entro para a história. Divido qualquer campanha. Mando para segundo turno qualquer candidato”, afirmou.
Fonte: Gospel+

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Pastor move ação na Justiça contra Thalles Roberto e cobra R$ 100 mil de indenização por cancelamento de show

O cancelamento de um dos shows do cantor Thalles Roberto tornou-se polêmica a nível nacional nas redes sociais, e agora, tornou-se processo na Justiça. O show do dia 18 de julho deste ano em União dos Palmares, nas Alagoas, foi cancelado pelos organizadores do evento. Esse é o único ponto em comum nas versões noticiadas.
Fonte: Gospel+
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OAB afirma que pastor Lucinho pode ser enquadrado por apologia à violência, por dizer que policiais devem “descarregar revólver” em bandidos


O Pastor Teen Lucinho Barreto, "Aquele que cheirou a Biblia!" Poderá passar por maus bocados. É que recentemente, o pastor usou seu programa para apoiar os policiais evangélicos que enfrentam diariamente a violência nesse país a fora, aconselhando-os a "descer o dedo nos marginais".
Fonte: Gospel+ - Notícia Gospel
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Mande sua contribuição, notícias, atitudes ou ações que em sua opinião não contribuem em nada para o evangelho.


17 de outubro de 2013

Pastor que seria apedrejado por muçulmanos ora por agressores e escapa da morte milagrosamente


O testemunho de um pastor que seria apedrejado pelos amigos que descobriram sua conversão ao cristianismo tem percorrido o mundo como um símbolo de resistência à perseguição religiosa e amor a Deus.
Pastor Ibrahim vive num dos países que integram o grupo chamado de Stan Nations, onde a perseguição a cristãos por parte dos muçulmanos é mais intensa, segundo um relatório da entidade Global Advance.
Quando teve sua conversão descoberta por seus amigos muçulmanos, Ibrahim foi avisado que ele seria morto apedrejado, conforme a tradição em que acreditavam, de que um muçulmano que se converte a outra religião deve ser morto.
Num ato de frieza, os amigos do pastor, à época novo convertido, sugeriram que ele se despedisse de sua esposa antes de sair de casa.
A postura de fé de Ibrahim o fez agir de forma diferente: ao sair de casa, despediu-se de sua mulher dizendo que em breve voltaria. Segundo o pastor, ele também gostaria de preservar sua esposa de medo e preocupações, e até de retaliações, caso ela tentasse impedir o apedrejamento.
Levado a um lixão local, Ibrahim foi espancado, e quando um dos amigos ergueu uma pedra para matá-lo, ele passou a orar por seus agressores. O homem que iria iniciar o apedrejamento caiu de joelhos gritando: “Eu não posso matar o homem que está proclamando bênção sobre os meus filhos!”, afirmou.
Esse testemunho do pastor Ibrahim é apenas um dos diversos que acompanham cristãos que vivem sob perseguição ao redor do mundo. Segundo a Global Advance, em países da África, Oriente Médio e Ásia os ataques terroristas contra cristãos tiveram um aumento de 309% nos últimos dois anos.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

21 de setembro de 2013

Cristãos são decapitados na Síria por se recusarem a se converterem ao islamismo


A situação de guerra vivida atualmente pela Síria foi agravada pela tomada da cidade cristã de Maaloula. Segundo relatos de testemunhas que fugiram da cidade, jihadistas tomaram localidade e, armados, tentam obrigar moradores locais a se converter ao islamismo, sob a mira de armas.
- Eles chegaram à nossa cidade na manhã da última quarta-feira e gritaram: ‘Nós somos a frente Al-Nosra’ – relatou uma mulher durante a semana, em Damasco, depois de participar do funeral de três cristãos que foram mortos durante os combates entre os rebeldes e o Exército.
Maaloula, uma das cidades cristãs mais famosas da Síria, é conhecida mundialmente por seus habitantes ainda falarem aramaico, o idioma falado por Jesus Cristo. A maioria dos cristãos na cidade é católica bizantina. Estima-se que 80% dessa população se refugiou em cidades vizinhas.
Ao longo de dois anos e meio de conflitos étnicos e religiosos, milhares de pessoas têm perdido suas vidas. Porém, ao longo da semana o mundo inteiro ficou chocado com imagens divulgadas pela revista Time, feitas na cidade de Keferghan, onde quatro jovens cristãos foram decapitados publicamente.
Um fotógrafo que não foi identificado fez imagens e uma narrativa breve, do que presenciou. A revista não confirmou, mas outras diversas afirmam que o motivo da morte deles foi sua fé.
- Eu vi uma cena de crueldade absoluta: um ser humano sendo tratado de uma maneira que nenhum ser humano jamais deveria ser tratado… Eu não sei quantos anos a vítima tinha, mas era jovem. Eles o forçaram a ficar de joelhos. Os rebeldes ao seu redor liam os seus ‘crimes’ listados em um pedaço de papel. Eles o cercaram. O jovem estava com as mãos atadas. Ele parecia congelado. Dois rebeldes sussurraram algo em seu ouvido e o jovem respondeu de uma forma inocente e triste, mas eu não conseguia entender o que ele disse… No momento da execução, os rebeldes agarraram sua garganta. O jovem reagiu, mas três ou quatro rebeldes conseguiram imobilizá-lo. Ele tentou proteger a garganta com as mãos, que ainda estavam amarradas. Tentou resistir, mas os rebeldes eram mais fortes e cortaram sua garganta. Depois, levantaram a cabeça. As pessoas aplaudiram. Todo mundo estava feliz porque a execução aconteceu – relatou o fotógrafo.
Uma jovem síria, identificada como Racha relatou que seu noivo, Atef, também foi decapitado por membros do Exército Sírio Livre (ESL):
Liguei para o celular dele e alguém disse: ‘Alô, nós somos o Exército Sírio Livre (ESL). Seu namorado era um shabiha (fazia parte da milícia pró-governo), estava armado e nós o degolamos’”, contou Racha, explicando que o homem revelou a ela que o grupo tentou fazer com que Atef se convertesse ao islamismo e ele se recusou.
Jesus não veio salvá-lo – teria zombado o rebelde.
Após a invasão realizada pelos rebeldes, a agência de notícias estatal da Síria SANA disse que o Exército informou o “progresso” em sua ofensiva contra os rebeldes em Maaloula.
- O Exército tem infligido pesadas perdas nas fileiras dos terroristas – relatou a agência, usando um termo do governo para descrever os rebeldes.
- As operações militares continuam na vizinhança de Maaloula e suas entradas – afirmou a SANA.


Por Dan Martins, para o Gospel+

2 de agosto de 2013

Arqueólogos e pesquisadores descobrem palácio do Rei Davi

Na última quinta-feira (18/07/2013), foi anunciada a descoberta que segundo perquisadores. “a melhor prova, encontrada até agora, da existência da cidade-fortaleza do rei Davi”. Arqueólogos e pesquisadores israelenses trabalharam em escavações durante sete anos.
Foram descobertos por pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Autoridade de Antiguidades de Israel, em Khirbet Qeiyafa. Dois edifícios do que seria o reino de Judá, com data do século 10 a.C..
Acredita-se que pertença à cidade bíblica de Shaarayim as ruínas encontradas, cidade onde o rei Davi teria lutado contra o gigante Golias e vencido.
Um dos edifícios foi identificado como o palácio real e outro seria um grande depósito, de acordo com os professores Yossi Garfinkel, da Universidade Hebraica, e Saar Ganor, da Autoridade de Antiguidades de Israel.
A cidade bíblica de Shaarayim fica a aproximadamente 30 Km de Jerusalém, segundo o jornal britânico Daily Mail.
Além dos dois edifícios, os arqueólogos também recolheram centenas de  artefatos, incluindo objetos religiosos, selos, cerâmicas e ferramentas da época, encontradas ao redor do palácio.
O palácio por sua vez se encontra no centro do terreno e possui visão privilegiada de todas as casas da cidade. A parte sul do palácio esta no topo da cidade. E existe ainda um muro que envolve o edifício e possui cerca de 30m de comprimento e duas entradas gigantescas.
O rei que morava no palácio tinha uma vista incrível para admirar. Das dependências da corte real é possível avistar o Mar Mediterrâneo, as montanhas de Hebrom e parte de Jerusalém.
Até então não havia sido encontrado nenhum palácio que pudesse ser atribuído ao século 10 a.C.. A  exposição da cidade bíblica e os achados descobertos levaram as autoridades e outras instituições relacionadas a transformar a área em um parque nacional, e que os moradores sejam realocados em outros bairros.
Fonte: R7.com

8 de maio de 2012

Profª Magali do Nascimento analisa briga IURD x Mundial do Poder de Deus

 

Magali-Nascimento-Cunha

Magali do Nascimento Cunha (foto), jornalista, doutora em Ciências da Comunicação, professora da Universidade Metodista de São Paulo (Faculdade de Teologia e Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação) e autora do livro “A Explosão Gospel. Um Olhar das Ciências Humanas sobre o cenário evangélico contemporâneo” (Ed. Mauad) faz uma oportuna reflexão sobre a disputa Rede Record x Apóstolo Valdemiro Santiago.

Em artigo, Magali, além de apontar que denúncias e ataques que envolvem lideranças religiosas que têm presença nas mídias não são novidades a autora faz uma importante reflexão sobre ética na imprensa e a ética religiosa.

Leio o texto na íntegra:

Estamos assistindo, nesta semana, a mais um capítulo não-inédito do espetáculo da religião nas mídias: a reportagem de Marcelo Rezende (e toda a repercussão dela), veiculada no programa Domingo Espetacular, da Rede Record, na noite do último 18 de março, que denunciou supostas práticas de uso ilícito das arrecadações financeiras da Igreja Mundial do Poder de Deus, especialmente da parte do líder maior, o apóstolo Valdemiro Santiago.

Explicar o porquê dos termos-chave da frase que abre este pequeno artigo – capítulo não-inédito, espetáculo, religião nas mídias – é, ao mesmo tempo, buscar compreender o significado deste componente do cenário evangélico no Brasil.

Capítulo não-inédito
Denúncias e ataques que envolvem lideranças religiosas que têm presença nas mídias não são novidade: no rádio são muitos os exemplos de pregadores referindo-se negativamente a outros, há várias décadas; na TV, exposição pública mais destacada por conta das imagens, o fato considerado mais marcante aconteceu em 1995: o desencadeamento de uma série de ataques, da Rede Globo contra o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). O bispo Macedo e a IURD já haviam sido alvo reportagens-denúncia em 1989, pouco tempo depois da aquisição da TV Record (1987), no programa Documento Especial, da Rede Manchete, e de uma série de matérias no mesmo teor em vários veículos, com acusações de desvio e lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito com arrecadações financeiras da igreja.

Quando, em 1992, o bispo Macedo foi preso com acusações de charlatanismo, curanderismo e envolvimento com o tráfico de drogas, as mídias deram farta cobertura. Em1995 aRede Globo dá início aos ataques à IURD e ao bispo com reportagem-denúncia no Jornal Nacional sobre a exploração dos fieis com os dízimos e ofertas da igreja, processo que culmina coma veiculação da minissérie de ficção “Decadência”, sobre a vida de um pastor evangélico corrupto e devasso, identificado explicitamente com Edir Macedo. Esse foi também o ano doepisódio do “chute na santa”, que rendeu novas matérias críticas à IURD e ao bispo: durante a edição do programa de TV O Despertar da Fé, pela Rede Record, no ar no feriado de 12 de outubro, um dos bispos, de nome Sergio von Helder falou contra a figura de Nossa Senhora e deu chutes numa imagem da santa colocada no estúdio. A Globo se torna a “inimiga número um” da IURD e do bispo Macedo, e a programação da Rede Record tornou-se espaço de contra-ataque. Em2009, aGlobo desfere novos ataques contra a IURD, com matéria no Jornal Nacional que classifica seus líderes como máfia. O duelo ganhou terreno com repercussão em outras mídias.

Em 2002, foi a Igreja Renascer em Cristo o alvo de críticas nas mídias, especialmente das mesmas Organizações Globo. A partir de matérias-denúncia, de capa, publicadas na Revista Época, da Editora Globo, em duas semanas consecutivas, com repercussão em jornais, no rádioe na TV, a Renascer e seus fundadores, o casal Estevam e Sônia Hernandes, passam a ser alvo de matérias-denúncia quanto a desvio dos fundos arrecadados pela igreja e pela fundação que leva o mesmo nome. Em 2006, aJustiça bloqueou os bens do casal com acusações de
estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Os episódios culminaram, no ano seguinte, com a prisão do casal Hernandes nos Estados Unidos, para onde viajaram com valores em espécie não declarados. Houve ampla cobertura das mídias ao fato. Eles foram julgados pela acusação de contrabando de divisas, conspiração e falso testemunho e ficaram presos por 140 dias, passaram cinco meses em prisão domiciliar e mais um períodoem liberdade condicional. Estevam e Sônia Hernandes foram liberados e voltaram ao Brasil em2009, mas continuam respondendo a processos no Brasil por ilegalidade na gestão financeirada igreja.

O capítulo desta semana, portanto, não é inédito, como também não é inédito que personagens religiosos midiáticos protagonizem combates entre si. Em 2010, entrando por 2011, os embates entre o bispo Macedo e o pastor da Assembleia de Deus Vitóriaem Cristo Silas Malafaiase intensificaram e tiveram espaço na TV, no rádio e na internet por meio dos sites e blogs dos religiosos, de vídeos no Youtube e das redes sociais com manifestações de partidários. Em2011, aRecord reforçou a disputa com matéria no programa Domingo Espetacular, de 13 de novembro, com crítica à prática de “cair no Espírito”, ou “Bênção de Toronto”, respeitada e adotada por vários grupos evangélicos. Nessa etapa de confrontos, outros religiosos midiáticos também foram envolvidos, como o pastor do Ministério Tempo de Avivamento e deputado federal Marcos Feliciano, até os cantores gospel, classificados por Edir Macedo como “endemoniados”. Não é surpresa que o pastor Silas Malafaia tenha se pronunciado, de imediato, pela Internet, sobre a matéria deste domingo, 18 de março, não isentando Valdemiro Santiago, mas acusando o bispo da IURD com a seguinte frase: “O resumo da historia é este: o sujo falando do mal lavado. Todos farinha do mesmo saco”.

A matéria do Domingo Espetacular contra a Igreja Mundial deixa claro que o apóstolo Valdemiro Santiago, pastor dissidente da IURD, tem por prática pregar contra a IURD e fazer acusações contra o bispo Edir Macedo em seus programas na TV. Durante os dias posteriores ao programa da Rede Record, Valdemiro Santiago tem apresentado sua defesa, garantido aos fieis da igreja que já entrou com processo contra a Rede Record para obter direito de resposta e desferido novos ataques à IURD e ao bispo Macedo, a quem trata como “eles”.

A lógica do espetáculo
Estas constatações nos levam a um outro termo usado na primeira frase deste texto:espetáculo. Não se pode assistir a estes acontecimentos sem ter a compreensão de que eles são um espetáculo, uma demonstração pública, o sentido mais lato do termo. O filósofo Guy Debord chama atenção para isto em sua análise da sociedade contemporânea: o espetáculo é a aparência que confere integridade e sentido a uma sociedade esfacelada e dividida. Dessa maneira, por meio da ação das mídias, as relações entre as pessoas transformam-se em imagens e espetáculos. O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens.

Segundo Debord, tudo o que era vivido diretamente tornou-se uma representação. Por exemplo, a violência, uma das faces mais cruas do relacionamento humano, entra nas casas por meio de imagens-espetáculo, assim como a sexualidade ou o convite ao consumo de bens e serviços e as pessoas-espetáculo (as celebridades). Dar espetáculo é provocar, convidar ao consumo de conteúdos; por vezes, o escândalo é uma forma espetacular de atrair audiência e consumidores de conteúdos. Programas que expõem brigas de família ou fatos inusitados que envolvem a vida de celebridades atraem um público significativo.

Com a religião nas mídias não é diferente: esta presença se consolida na trilha culturadas mídias, que é a lógica do espetáculo: os milagres , os exorcismos, os cultos-imagem, a exposição dos religiosos espetaculares, e… as brigas e os fatos inusitados… Tudo isto em torno da lógica midiática que passa pela visibilidade dos emissores e a captação de receptores, e, consequentemente, de consumidores. Afinal, as mídias são veículos da “indústria cultural”, termo nascido em meados do século XX para denominar a lógica que rege o lugar social das mídias. Nos tempos de hoje, mais coerente é nomear o fenômeno como “mercado cultural”, já que ele não passa somente pela indústria e a venda de produtos mas também de serviços etodos os derivados.

A religião de mercado

Religião midiática é mercado cultural, é religião de mercado. A fé, nesse caso, é uma produção ao redor da qual circulam produtos, bens e serviços, oferecidos para financiar a presença dos grupos que têm poder financeiro nas mídias, e as consequentes ampliação de visibilidade e busca de hegemonia no cenário religioso. No sentido estabelecido pela sociedade do espetáculo em que para ser visto, conhecido e acreditado é preciso estar nas mídias, grupos religiosos já são formados com esta compreensão e com este projeto pastoral de visibilidade social e ocupação de espaços, tendo seus públicos-alvo previamente determinados. Não é difícil visualizar, no crescimento da presença midiática da Igreja Mundial, que Valdemiro Santiago é discípulo de Edir Macedo e dos outros líderes da IURD e, na prática, segue seus passos.

Na lógica do mercado cultural cabe a concorrência, o uso do espaço para minar concorrentes e ganhar a apoio do público (audiência). Não é preciso recordar as análises sobre os casos Globo-IURD e Globo-Renascer que classificaram os embates como de concorrentes. Não foi à toa que, no caso Renascer, em 2002, oSBTabriu imediato espaço no Programa de Gugu, no mesmo domingo 20 de maio, para Estevam Hernandes apresentar sua defesa. Concorrência é valor do mercado.

Discernindo…
O que assistimos nesta semana é nada menos do que mais um episódio da prática da concorrência de mercado tanto midiático quanto religioso. O que parece ser um duelo entre líderes e preceitos religiosos é, de fato, um duelo pela conquista de visibilidade, de espaço, em busca do público consumidor. E isto coloca a religião num patamar que, talvez, não estivesse na sua razão de ser (o re-ligar o ser humano ao divino), mas que é construído socialmente a partir dos sentidos estabelecidos pela sociedade do espetáculo: religião torna-se bem de mercado, elemento de barganha, estratégia de marketing. E assim, como se diz no popular, tudo isto “torna-se briga de cachorro grande” pois extrapola o espaço do estritamente religioso, uma disputa entre grupos religiosos, no caso, pentecostais, e ganha dimensões mais amplas.

Por exemplo, quando um personagem por vezes protagonista, por vezes coadjuvante, como o pastor Silas Malafaia, que assume o papel da pessoa controvertida em todo este contexto e constrói sua imagem midiática como “aquele que diz as verdades”, é convidado para uma conversa com o vice-diretor das Organizações Globo, João Roberto Marinho, temos um sinal do patamar em que se encontra a religião nas mídias. Segundo depoimento do pastor depois da conversa (Revista Piauí, 66, set 2011), Marinho teria alegado precisar conhecer mais o mundo dos evangélicos já que a emissora teria percebido que Edir Macedo não seria “a voz” dos protestantes no Brasil. O pastor Malafaia ganhou, então, trânsito e já teve cinco aparições no programa de maior audiência da Rede Globo, o Jornal Nacional. Além do contato com Malafaia, as Organizações Globo, por meio da gravadora Som Livre, já contrataram grandes nomes do mercado da música evangélica que têm, a partir daí, espaço garantido na programação da Rede Globo, e tiraram da Rede Recordo evento de premiação dos melhores da música evangélica, o Troféu Promessas (o que talvez explique a referida classificação de “endemoniados” aos cantores, incluída a popular Ana Paula Valadão). Vamos estar atentos agora aos próximos passos neste interessante embate pela hegemonia nas mídias, tendo como barganha a religião.

Criticar Edir Macedo e Valdemiro Santiago e classificar de “baixaria” ou de “falso testemunho”o que assistimos nesta semana, com prorrogação certa por outras tantas, e inserir novas denúncias a uma ou a outra parte do duelo, é muito pouco e é desviar do ponto que dá sentido a este capítulo não-inédito, que não é isolado, como vimos, dentro deste processo da relação entre religião e sociedade. Quem se interessa por este cenário social, por motivações religiosas ou acadêmicas, é desafiado a desenvolver uma visão macro e reivindicar atitudes dos produtores midiáticos, religiosos ou não, que passem pelo campo da ética – a ética nas mídias e a ética na religião – senão estaremos fadados a ver cumprida “a profecia” de Dostoievski, registrada no conto “O Grade Inquisidor” (no livro Os Irmãos Karamazov).

Na história, Cristo volta à terra e é interpelado por um líder cristão com críticas: Cristo não deveria ter voltado trazendo de novo aqueles valores de misericórdia e justiça e andando no meio do povo apregoando-lhe a liberdade. O líder pergunta a Cristo por que voltou para atrapalhar o que a igreja estava fazendo: “Fica sabendo que jamais os homens se acreditaram tão livres como agora, e, no entanto, eles depositaram a liberdade humildemente a nossos pés”. O líder religioso, então, acusa Cristo de haver fracassado na sua missão por ter recusado a tentação do deserto: não distribuiu pão (milagres) para atrair público, não realizou espetáculos (jogar-se do pináculo do templo para ser aparado por anjos) e não aceitou as riquezas do mundo que lhe dariam glória e poder facilmente. No conto, o líder religioso diz que agora a igreja estava consertando esse erro que Cristo cometeu porque era perda de tempo esperar discípulos por amor: as pessoas querem mesmo é encontrar Deus por meio do pão, dos milagres, das maravilhas e do poder econômico. Por isso, no conto, Cristo é preso novamente.

Ética nas mídias e ética na religião: quem se habilita?

Magali do Nascimento Cunha, jornalista, doutora em Ciências da Comunicação, professora da Universidade Metodista de São Paulo (Faculdade de Teologia e Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação), autora do livro “A Explosão Gospel. Um Olhar das Ciências Humanas sobre o cenário evangélico contemporâneo” (Ed. Mauad).